Origem dos Bolos



Bolo de Noiva em andares surgiu na Idade Média


Maio é mês das noivas. Sendo o bolo, ainda hoje, o prato mais importante da cerimônia. O costume de celebrar datas importantes com bolo, data de longe. Os primeiros registros remontam à Palestina, mais de 7000 anos antes de Cristo. Está inclusive nas pirâmides do Egito, representado nas paredes pintadas com bolos apreciados pelos faraós mortos.

Bom lembrar que, nessa época, os primeiros bolos eram um pouco como pães. Depois, com os gregos, começou a confeitaria a ser valorizada. Foram introduzidas novas formas de apresentação e decoração. Com farinha, mel e queijo branco ou azeite (depois substituídos, nas receitas, por manteiga).

Os romanos só vieram a se interessar pela arte da confeitaria por volta do séc. VIII a.C., com a imigração de alguns profissionais gregos. Criaram-se, a partir de então, muitos novos bolos. O "libum" (uma libra de farinha, duas libras de queijo e um ovo), o "placenta" (com queijo e mel, em camadas sobrepostas), o "Spherita" (com forma esférica e frito).

Na Idade Média vingou o costume de empilhar vários pequenos bolos, trazidos pelos convidados. Surgindo assim, meio por acaso, o bolo em andares.

Ao fim do século XIX, quanto maior e mais detalhes tivesse o bolo, mais importante seria a festa. Chegavam a ter 150 kg e mais de dois metros de altura.

No Brasil, os bolos de casamento têm preparos diferenciados. Os do Sul com massa branca, e recheios variados - herança dos colonizadores portugueses.

Em nada lembrando os de Pernambuco, que têm massa escura à base de vinho, ameixas, passas e frutas cristalizadas - herança britânica que chegou a bem poucos lugares do Brasil. Tudo coberto com pasta de amêndoa, recoberto com glassé branco. Sendo, por fim, decorado com flores em relevo, feitas de goma e açúcar - herança da Ilha da Madeira.

Esse bolo hoje está presente em todas as festas importantes - Natal, batizado, noivado, primeira comunhão e aniversário.




fonte: www.noivinhosdeporcelana.com.br

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